+ Informática na Educação
Este Blog tem a finalidade de informar aos profissionais da educação as principais novidades sobre a "Infomática na Educação" e como colocar esses recursos em prática.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Para saber na íntegra o que rolou no I Seminário Webcurrículo acesse o link abaixo.
PUC- Webcurrículo
PUC- Webcurrículo
terça-feira, 8 de maio de 2012
Webcurrículo: internet e fazer pedagógico integrados.
Já
se passou mais de uma década depois do início da popularização da
internet no Brasil e quase dois anos após as primeiras discussões sobre o
projeto "Um Computador por Aluno (UCA)", que deveria disponibilizar
laptops de baixo custo para os estudantes da rede pública brasileira.
Mas as escolas continuam distantes de absorver as novas tecnologias.
Para minimizar esse problema, especialistas ligados ao programa de pós-graduação em educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) colocam no centro do debate a importância de se aumentar a integração entre a internet e todo o fazer pedagógico, método conhecido como webcurrículo.
“É necessário integrar essas duas coisas, fazer com que ambas se transformem mutuamente numa perspectiva de integração que mude as práticas pedagógicas e a forma com que se usa a internet e as tecnologias de comunicação”, defende a pesquisadora da PUC.
Para minimizar esse problema, especialistas ligados ao programa de pós-graduação em educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) colocam no centro do debate a importância de se aumentar a integração entre a internet e todo o fazer pedagógico, método conhecido como webcurrículo.
“É necessário integrar essas duas coisas, fazer com que ambas se transformem mutuamente numa perspectiva de integração que mude as práticas pedagógicas e a forma com que se usa a internet e as tecnologias de comunicação”, defende a pesquisadora da PUC.
As atuais
dificuldades e situações que causam violência contra professores, lembra
o professor, evidenciam o choque de gerações dentro da sala de aula,
fruto de uma escola obsoleta. O cenário atual é ainda composto pela
falta de preparo dos professores, má remuneração dos profissionais e
convivência em uma estrutura engessada e que não tem interesse em
assimilar novidades, em contraposição ao que deveria ser um espaço vivo
de aprendizagem. “O próprio vocabulário que descreve o funcionamento da
escola como ‘grade’ curricular, ‘controle’ de presença ou ‘planos’ de
aula já nos dá uma idéia do quanto esse espaço é refratário a novas
atitudes”, acrescenta João Vilhete d’Abreu, coordenador do Núcleo de
Informática Aplicada a Educação (Nied) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Para
Vilhete d’Abreu, não há como pensar em uma vivência sem internet fora
da escola como se pensa o aprendizado sem a internet. “É um contra-senso
sem tamanho”, diz. Segundo ele, o mercado já se apoderou dessas
ferramentas e a morosidade do Estado em implantar políticas públicas que
vislumbrem essa evolução tecnológica se refletirá em um futuro muito
breve, principalmente nas classes mais baixas. “É claro que temos que
lembrar que o poder público não lida muito bem com o ‘problema’ das
pessoas terem mais acesso a meios de comunicação em escala global em um
ambiente que é taxado de anárquico”, reflete o pesquisador, que aponta a
ênfase dos críticos na palavra anarquia resultando em um excesso de
zelo e de regulamentações, fruto de um Estado centralizador e
controlador. Há pouco mais de um mês foi aprovada uma lei estadual que
permite que até 20% das aulas no ensino médio podem ser à distância. “A
posição da rede pública de ensino foi, imediatamente, contrária à lei.
Há uma desconfiança de que o ensino online será pior, mas isso é
preconceito”, acredita. O que precisa ser lembrado, diz Moran, é que os
alunos têm que aprender a aprender, ou seja, o professor não deixa de
ser o único vetor do conhecimento para ser um facilitador na construção
de uma atitude pró-ativa na busca por respostas. Além dos
laboratórios de computação modificou-se os espaços da escola,
incluindo a biblioteca, de uma forma a ocupar, de uma forma mais fluida,
os tempos de aprendizado. Os pesquisadores vêem o projeto Um Computador
por Aluno do governo federal como sendo de vanguarda mundial e
acreditam que o momento de sua implantação exigirá mudanças
significativas no modo de pensar a educação, para o qual todos deverão
estar preparados. “Projetos não faltam, mas a efetivação é falha por
falta investimento para a infra-estrutura”, avalia Moran.
O I Seminário WebCurrículo,
evento promovido pela PUC-SP e organizado por Maria Elizabeth,
realizado em setembro de 2010, aproximou especialistas e pesquisadores da
área de educação aos profissionais da área de tecnologia para responder
a questões sobre como desenvolver um currículo escolar que se integre
às ferramentas disponíveis na internet. Participaram do evento, ainda,
fabricantes de computadores, escolas (a maioria particulares) com
projetos implantados ou em fase de implantação e empresas que já estão
desenvolvendo soluções nessa área.
Fonte:Revista Eletrônica de Jornalismo Científico por Enio Rodrigo adaptado para este blog por Maíra Rodrigues Alves Batista.
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